Primeira leitura (Jó 7,1-4.6-7)
Domingo, 5 de Fevereiro de 2012
5º Domingo Comum
Leitura do Livro de Jó:
Jó disse: 1“Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra? Seus dias não são como os dias de um mercenário?
2Como um escravo suspira pela sombra, como um assalariado aguarda sua paga,3assim tive por ganho meses de decepção, e couberam-me noites de sofrimento. 4Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até ao anoitecer. 6Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança. 7Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a felicidade!
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Jó disse: 1“Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra? Seus dias não são como os dias de um mercenário?
2Como um escravo suspira pela sombra, como um assalariado aguarda sua paga,3assim tive por ganho meses de decepção, e couberam-me noites de sofrimento. 4Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até ao anoitecer. 6Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança. 7Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a felicidade!
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Segunda leitura (1º Coríntios 9,16-19.22-23)
Domingo, 5 de Fevereiro de 2012
5º Domingo Comum
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 16Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! 17Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado.18Em que consiste, então, o meu salário? Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o Evangelho me dá. 19Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 22Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. 23Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Irmãos: 16Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! 17Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado.18Em que consiste, então, o meu salário? Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o Evangelho me dá. 19Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 22Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. 23Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 146)
Domingo, 5 de Fevereiro de 2012
5º Domingo Comum
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
— Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom,/ cantai ao nosso Deus, porque é suave:/ ele é digno de louvor, ele o merece!/ O Senhor reconstruiu Jerusalém,/ e os dispersos de Israel juntou de novo.
— Ele conforta os corações despedaçados,/ ele enfaixa suas feridas e as cura;/ fixa o número de todas as estrelas/ e chama a cada uma por seu nome.
— É grande e onipotente o nosso Deus,/ seu saber não tem medida nem limites./ O Senhor Deus é o amparo dos humildes,/ mas dobra até o chão os que são ímpios.
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
— Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom,/ cantai ao nosso Deus, porque é suave:/ ele é digno de louvor, ele o merece!/ O Senhor reconstruiu Jerusalém,/ e os dispersos de Israel juntou de novo.
— Ele conforta os corações despedaçados,/ ele enfaixa suas feridas e as cura;/ fixa o número de todas as estrelas/ e chama a cada uma por seu nome.
— É grande e onipotente o nosso Deus,/ seu saber não tem medida nem limites./ O Senhor Deus é o amparo dos humildes,/ mas dobra até o chão os que são ímpios.
Evangelho (Marcos 1,29-39)
Domingo, 5 de Fevereiro de 2012
5º Domingo Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. 32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. 32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
A salvação de Deus é para todos sem exceção
Postado por: homilia
fevereiro 5th, 2012O Evangelho deste 5º Domingo do Tempo Comum resume a missão de Nosso Jesus Cristo: Ele veio para levantar os homens feridos no corpo e espírito. Ao pegar na mão da sogra de Pedro e ao levantá-la, o Senhor quis também atingir a minha e a sua mão, bem como a de todos os da minha e da sua família, as quais, muitas vezes, no nosso dia a dia, se atrofiam por causa do pecado.
Ele veio, com o Seu exemplo, dizer-nos que somos chamados a entrar numa relação com Deus: “A glória de Deus é o homem vivo, a vida do homem é a visão de Deus”, dizia Santo Irineu. Se Jesus retira-se para um lugar deserto, não é para fugir do mundo, mas para falar do mundo a Seu Pai. Ele proclama a Boa Nova.
Ora, qual é esta Boa Nova senão a libertação da humanidade e a glória de Deus? Não é um exemplo que Jesus nos dá: estender as mãos aos nossos irmãos e, ao mesmo tempo, erguer os olhos para Deus na oração? Missão e contemplação não se opõem, pelo contrário: completam-se e enriquecem-se mutuamente.
As ações de Cristo em favor dos homens – que o Evangelho de hoje nos apresenta – mostram a eterna preocupação de Deus com a vida e a felicidade dos Seus filhos. O projeto de Deus para os homens e para o mundo não é um projeto de morte, mas de vida. O objetivo do Todo-poderoso é conduzir os homens ao encontro desse mundo novo, no qual não haverá mais sofrimento, maldição e exclusão, simbolizados pela expressão: “Vamos a outros lugares; às aldeias da redondeza”, onde cada pessoa terá acesso à vida verdadeira, à felicidade definitiva, à salvação.
Talvez nem sempre entendamos o sentido do sofrimento que nos espera em cada “favela”, em cada “curva apertada” da nossa vida. Talvez nem sempre sejam claros, para nós, os caminhos por onde se desenrolam os projetos de Deus. Mas Jesus veio garantir-nos verdadeiramente o empenho de Deus na felicidade e na libertação do homem. Resta-nos confiar em Deus Pai e nos entregarmos ao Seu amor. Ele convidou os Seus discípulos a saírem da sinagoga, a saírem da casa de Simão e a tomarem o rumo que vai para a minha e para a sua casa.
Assim, para mim e para você, o encontro com Jesus deve significar sempre uma experiência libertadora. E depois que o Senhor entrou na nossa casa devemos aceitar o Seu convite. E aceitar o convite de Cristo para segui-Lo e para se tornar Seu discípulo significa a ruptura com as cadeias do egoísmo, do orgulho, do comodismo, da autossuficiência, da injustiça e do pecado, que impedem a nossa felicidade e que geram sofrimento, opressão e morte na nossa vida e na vida dos nossos irmãos.
Quem se encontra com Jesus, escuta e acolhe a Sua mensagem e adere ao Reino. Assume o compromisso de conduzir a sua vida pelos valores do Evangelho e passa a viver no amor, no perdão, na tolerância, no serviço aos irmãos. É – na perspectiva da catequese que o Evangelho de hoje nos apresenta – um “levantar-se”, um ressuscitar para a vida nova e eterna.
Perguntemo-nos: O meu encontro com Jesus constitui, verdadeiramente, uma experiência de libertação e me leva a optar pelos valores do Evangelho?
As curas milagrosas de Jesus evidenciam o poder salvador do Reino de Deus, inaugurado e presente n’Ele [Jesus]. Mas como assinala a seguir o evangelista, Jesus tem esse poder devido à Sua comunhão com o Pai, com quem se mantém unido em oração. Por isso,“levantou-se de madrugada, retirou-se para um descampado e ali se pôs a orar”. É onde O encontram Pedro e os seus companheiros na manhã seguinte. E, ao encontrá-Lo, disseram-lhe: “Todos te procuram”.
A atitude do Senhor ao retirar-se para o isolamento, sem se aproveitar da popularidade conseguida, vem esfriar o entusiasmo ambíguo do povo e de Seus discípulos. Ele sabe que a multidão não está em condições de entender ainda o mistério da Sua pessoa. Nem mesmo os Seus discípulos o entendem! O povo procura-O por interesse, para O “instrumentalizar” como curandeiro, do mesmo modo que O procurarão entusiasmados depois de se saciarem com a multiplicação dos pães.
A resposta de Jesus não deixa lugar a dúvidas. Ele tem o assunto muito claro: “Vamos a outros lugares, às aldeias próximas, para pregar também ali; pois para isso vim. Assim percorreu toda a Galileia pregando nas sinagogas e expulsando demônios”. A salvação de Deus, trazida por Cristo, não tem fronteiras. É para todos sem exceção.
Jesus não se deixa reter por uma comunidade particular. Seu ministério missionário é dirigido amplamente a toda a Galileia e aos territórios vizinhos. Por isso, Sua fama se espalhava por toda a região da Síria. Todo povo levava até Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios e Ele curava a todas.
Grandes multidões O seguiam. Era gente da Galileia, das dez cidades vizinhas, de Jerusalém, da Judeia e das regiões que ficam no lado leste do Rio Jordão. O tempo para alcançar a cura, a libertação e a graça da salvação chega também hoje até a sua casa. Basta que você abra as portas do seu coração e dê livre acesso para Jesus lhe dizer: “A salvação entrou hoje em sua casa!”
Padre Bantu Mendonça
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