segunda-feira, 23 de abril de 2012

24/04/2012

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 7,51-8,1a)


Terça-Feira, 24 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, Estêvão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 51“Homens de cabeça dura, insensíveis e incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós! 52A qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual, agora, vós vos tornastes traidores e assassinos. 53Vós recebestes a Lei, por meio de anjos, e não a observastes!”
54Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão.55Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus”.
57Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; 58arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. 59Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”.60Dobrando os joelhos, gritou com voz forte: “Senhor, não os condenes por este pecado”. E, ao dizer isto, morreu. 8,1aSaulo era um dos que aprovavam a execução de Estêvão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 30)


Terça-Feira, 24 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa

— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Quanto a mim, é ao Senhor que me confio, vosso amor me faz saltar de alegria.
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais.

Evangelho (João 6,30-35)


Terça-Feira, 24 de Abril de 2012
3ª Semana da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30 “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Senhor, dai-nos sempre desse Pão

Postado por: homilia

abril 24th, 2012

A multidão que participou do milagre da multiplicação dos pães, na montanha, e, depois, seguiu Jesus até Cafarnaum, acabou percebendo que Ele propôs algo novo. Pedem-lhe, então, um sinal para crer, pois não entenderam o gesto da partilha. Querem uma prova extraordinária como a de Moisés e o maná. É o apego do Judaísmo às suas tradições, fechado à novidade de Jesus. Querem um Messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. Então, Cristo revela a Sua verdadeira identidade, bem como a daqueles que O recebem dignamente: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35).
Ele é o verdadeiro Pão que desceu do céu. Diferente do maná, alimento que Deus enviou por meio de Moisés, a fim de avalizá-lo diante do povo como profeta enviado pelo Senhor. Mas Jesus é o próprio Filho de Deus que se deu como alimento para os homens peregrinos. É o primeiro e o último sinal. É a primeira e última Palavra do Pai, por quem tudo começou a existir. Sem Ele nada seria criado nem salvo. Por Ele todos nós alcançamos graça sobre graça, pois onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus.
Por duas vezes, no Evangelho de hoje, repete-se o tema do maná no discurso de Jesus sobre o Pão da vida. É um tipo ou referência fundamental para a comparação que se estabelece entre Moisés e Jesus, entre o alimento que nos leva à morte e o Pão da vida eterna. O maná apareceu para saciar a fome dos israelitas, perdidos no deserto enquanto caminhavam, reclamando e com saudades das “cebolas do Egito”. Infelizmente, a crença popular judaica esperava que, na era messiânica, voltasse a repetir-se o “milagre” do maná. Jesus lhes faz um desafio ao lhes apresentar não um pão, mas o Pão. Eis aqui um alimento material que simboliza outro superior e mais completo: o Pão da vida que é o próprio Cristo.
Por isso, Jesus instrui a multidão acerca de Sua verdadeira natureza: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6,32-33).
A expressão “pão descido do céu” nos remete, hoje, ao Pão Eucarístico, que é o Corpo de Jesus. Ele é o Pão da vida. Então, as pessoas, de acordo com a interpretação material do pão mencionado por Cristo – tal como a samaritana a respeito da Água Viva (cf. Jo 4,14) – , dizem a Ele: “Senhor, dá-nos sempre desse pão” (Jo 6,34).
Esse pedido propicia a grande autorrevelação, na qual Jesus se identifica com o pão em questão: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Jesus é o alimento que, tal como a Água Viva, satisfaz para sempre a fome e a sede daquele que n’Ele crê. É Ele quem alimenta a vida eterna em nós por Sua Palavra, Seu amor e testemunho.
Assim, o sinal que devemos pedir e receber, acolher de Deus, não deve ser outro senão o próprio Jesus. Ele é o resgate e o cultivo da existência. É a transformação das pessoas que, acolhendo o Seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros.
Jesus deixa claro que as coisas do Alto vêm do céu, vêm do Pai. É Ele quem dá o verdadeiro Pão do céu, aquele que dá vida ao mundo. Este pão é Jesus. Quem O ouve se sensibiliza de modo semelhante à samaritana, quando o Senhor lhe oferece a fonte d’água, da qual quem dela beber nunca mais terá sede.
Os que ouviram as Palavras do Mestre pedem desse Pão para sempre. Como aquele povo, digamos, hoje, com fé: “Senhor, dá-nos sempre desse Pão”.
Padre Bantu Mendonça


São Fidélis (Fiel) de Sigmaringa


24 de Abril

São Fidélis (Fiel) de SigmaringaO santo de hoje nasceu em Sigmaringa (Alemanha) no século XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os estudos. Marcos era um cristão católico, tornando-se mais tarde um conhecido filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o inquietava: a consagração total a Deus, a vida no ministério sacerdotal.

Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para os Capuchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religiosa. Buscou então seu mestre de noviciado que, no discernimento, percebeu que era uma tentação.

Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu nome agora se tornou “Fidélis” ou “Fiel'. E buscou ser fiel à vontade de Deus. Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão especial com outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.

São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as consciências e rechaçar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo.

Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o discernimento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele renunciasse à fé.

Fidélis deixou claro que não o faria, e que não temia a morte. Ajoelhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me”. Recebeu várias punhaladas e morreu ali, derramando seu sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.

São Fidélis, rogai por nós!

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