Queridos irmãos e irmãs, nós estamos na Igreja de Cristo, tornamos filhos e filhas de Deus em Jesus, pelo Batismo. Isto é graça de Deus. Nós fomos Batizados na fé da Igreja, dos nossos pais e padrinhos que pediram a Ela, o Batismo para nós, mesmo sendo crianças. Eles queriam o melhor para nós. A Nossa família e a Igreja nos dão alimento, educação e também a filiação cristã. Na Igreja aprendemos ser solidários com todos, principalmente com os pobres, excluídos e os famintos de nosso tempo. Devemos aprender de Jesus, pois Ele nos dá pão que nos mata a fome material e espiritual. Jesus nos ensina a partilha e o amor a todos. A condição para termos vida plena é estar em comunhão com Jesus e com todos nossos irmãos e irmãs de caminhada rumo a eternidade. (1)
“O Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele”. “O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo”. A afirmação foi dita pelo Papa Bento XVI no Angelus deste domingo, 5. Centenas de pessoas foram até a residência apostólica de Castel Gandolfo, onde o Santo Padre passa um período de descanso, para acompanhar sua tradicional reflexão dominical. O Papa comentou o Evangelho do dia (cf. Jo 6, 24-35), em que Jesus interpela a multidão pelo fato de O procurarem não por terem visto os sinais de Deus, mas apenas por terem sido saciados, com a multiplicação dos pães. (2)
“Jesus quer ajudar as pessoas a não ficarem apenas no nível da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, por muito importantes que sejam. Quer abrir a um horizonte da existência que não é simplesmente o das preocupações cotidianas do comer, do vestir, da carreira”, destacou Bento XVI. As pessoas não compreendem o que Jesus lhes propõe. Pensam que lhes pede o cumprimento de qualquer preceito, para que o milagre continue. Mas a resposta de Jesus é: “a obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. “O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo. Não se trata de seguir uma ideia, um projeto, mas de O encontrar como uma Pessoa viva, de deixar-se tomar totalmente por Ele e pelo seu Evangelho. Jesus convida a não nos determos no horizonte humano, mas a abrir-nos ao horizonte de Deus, ao horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, isto é, ‘crer n’Aquele que Ele enviou’.” (2)
Não é com a atividade humana que podemos “ganhar” Jesus, o verdadeiro pão que sacia a nossa fome de sentido, de verdade. Ele vem a nós apenas como dom do amor de Deus, como “obra de Deus”, que nos toca pedir e acolher. “Caros amigos, nas nossas jornadas cheias de ocupações e de problemas, mas também nas de repouso e distensão, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material e com o retemperar das forças, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé n’Aquele que é o ‘pão da vida’, que enche o nosso desejo de verdade e amor”. (2)
As palavras do nosso papa Bento XVI e o Evangelho desse domingo nos fazem pensar e refletir na importância da nossa pertença a Jesus. Deus nos ama e envia a Jesus para nos ensinar o caminho correto de chegarmos a Ele por Jesus. Muitos já encontraram esse caminho e já se encontram com Cristo na eternidade de Deus. Jesus nos ensina a vivermos na fé Nele e assumir compromisso com o bem comum. Não podemos se fechar no nosso mundo particular como que ninguém esteja ao nosso lado, gritando por nós. Jesus faz milagres, mas precisa que nós estejamos com Ele sem nenhum interesse. Deus dá a verdadeira comida que nunca acaba, pois nos sacia completamente. Mas, esse alimento é compromisso com todos e isto ajuda a construir o Reino de Deus já no nosso meio em vista da eternidade. Amém
(1) Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
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