Para o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio e presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, se essa medida for aprovada, trará como consequência muitos malefícios sociais, abrindo caminho para outras ações agressivas contra o ser humano.
Dom Antônio informou que a Igreja Católica vem realizando ações para impedir a aprovação de medidas como essas. “Também através da mídia social, das redes sociais, nós estamos procurando dar um incentivo aos católicos para que mandem cartas para os ministros do STF, que façam ações a nível de redes sociais e a nível do público contra esse tipo de ação”.
O bispo contou que a Conferência Nacional dos Bispos já dirigiu uma carta aos ministros do STF para que eles analisem a questão profundamente e possam defender a vida do cidadão brasileiro. “Isso não é uma questão religiosa. Isso é sobretudo uma questão de cidadania de defender os mais frágeis em qualquer sociedade”, ressaltou.
Jéssica Marçal
Da Redação, com colaboração de Kelen Galvan
Segunda-feira, 09 de abril de 2012, 10h01
CNBB convoca fiéis para Vigília de Oração pela Vida
CNBB
CNBB
CNBB convocou os fiéis para a Vigília de Oração pela Vida nesta terça-feira, 10, em frente ao STF em Brasília
Na próxima quarta-feira, 11, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou na Sexta-feira Santa, 06, uma carta a todos os bispos do país, convocando os fiéis para uma Vigília de Oração pela Vida nesta terça-feira, 10, às 18h, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição.
"A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...)Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade", destaca a nota.
Leia, abaixo, a íntegra da carta da presidência da CNBB
Carta da presidência da CNBB
Irmãos no Episcopado,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil jamais deixou de se manifestar como voz autorizada do episcopado brasileiro sobre temas em discussão na sociedade, especialmente para iluminá-la com a luz da fé em Jesus Cristo Ressuscitado, “Caminho, Verdade e Vida”.
Reafirmando a NOTA DA CNBB (P – 0706/08, de 21 de agosto de 2008) SOBRE ABORTO DE FETO “ANENCEFÁLICO” REFERENTE À ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Nº 54 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a presidência solicita aos irmãos no episcopado:
Promoverem, em suas arqui/dioceses, uma VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA, às vésperas do julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade legal do “aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos” (CNBB, nota P-0706/08).
Informa-se que a data do julgamento da ADPF Nº 54/2004 será DIA 11 DE ABRIL DE 2012, quarta feira da 1ª Semana da Páscoa, em sessão extraordinária, a partir das 09 horas.
Com renovada estima em Jesus Cristo, nosso Mestre Vencedor da morte, agradecemos aos irmãos de ministério em favor dos mais frágeis e indefesos,
Cardeal Raymundo Damasceno Assis Dom José Belisário da Silva Dom Leonardo Steiner
Arcebispo de Aparecida Arcebispo de São Luiz Bispo Auxiliar de Brasília
Presidente da CNBB Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB
Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição.
"A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...)Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade", destaca a nota.
Leia, abaixo, a íntegra da carta da presidência da CNBB
Carta da presidência da CNBB
Irmãos no Episcopado,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil jamais deixou de se manifestar como voz autorizada do episcopado brasileiro sobre temas em discussão na sociedade, especialmente para iluminá-la com a luz da fé em Jesus Cristo Ressuscitado, “Caminho, Verdade e Vida”.
Reafirmando a NOTA DA CNBB (P – 0706/08, de 21 de agosto de 2008) SOBRE ABORTO DE FETO “ANENCEFÁLICO” REFERENTE À ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Nº 54 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a presidência solicita aos irmãos no episcopado:
Promoverem, em suas arqui/dioceses, uma VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA, às vésperas do julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade legal do “aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos” (CNBB, nota P-0706/08).
Informa-se que a data do julgamento da ADPF Nº 54/2004 será DIA 11 DE ABRIL DE 2012, quarta feira da 1ª Semana da Páscoa, em sessão extraordinária, a partir das 09 horas.
Com renovada estima em Jesus Cristo, nosso Mestre Vencedor da morte, agradecemos aos irmãos de ministério em favor dos mais frágeis e indefesos,
Cardeal Raymundo Damasceno Assis Dom José Belisário da Silva Dom Leonardo Steiner
Arcebispo de Aparecida Arcebispo de São Luiz Bispo Auxiliar de Brasília
Presidente da CNBB Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB
Terça-feira, 03 de abril de 2012, 16h41
Brasileiros promovem Vigília de Oração pela vida em frente ao STF
Da Redação, com ACI Digital
Para representar os 82% dos brasileiros contrários ao aborto no país, segundo dados da pesquisa divulgada pelo Vox Populi em 2010, católicos de Brasília promoverão uma Vigília de Oração em Defesa da Vida Nascente diante do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa está marcada para o dia 10 de abril, véspera da votação sobre a descriminalização do aborto de fetos diagnosticados com anencefalia.
A vigília quer sensibilizar cada um dos onze ministros do STF que têm em mãos a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF n. 54) cujo objeto é a possibilidade do aborto de bebês anencéfalos.
Organizada pelos movimentos Legislação e Vida, de São Paulo, e Pró-Vida e Família, de Brasília, a vigília terá início às 18h, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Além de orações, a ocasião contará com apresentações artísticas gratuitas do cantor Nael di Freitas e da cantora Elba Ramalho que, além de cantarem seus sucessos, conduzirão momentos de oração com o terço dos nascituros, que apresenta em cada conta representações de bebês no ventre de suas mães.
“Contamos com o apoio do arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha e nossa inspiração é o exemplo do próprio Papa Bento XVI que, em 2010, começou a fazer vigílias no período do advento por toda vida nascente e pediu que toda Igreja também fizesse!”, conta o padre Pedro Stepien, da diocese de Luziânia (GO), membro do Movimento Pró-Vida e Família e responsável por uma casa de apoio a gestantes em sua diocese.
De acordo com padre Stepien, a ADPF-54 é uma estrategia sofisticada para legalizar o aborto no Brasil. “Depois serão as crianças com má formação, até chegar ao ponto que o aborto seja um 'direito humano', um verdadeiro absurdo. Pela liberdade de expressão e pela liberdade religiosa vamos nos manifestar, não podemos ficar omissos”, afirmou.
A vigília quer sensibilizar cada um dos onze ministros do STF que têm em mãos a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF n. 54) cujo objeto é a possibilidade do aborto de bebês anencéfalos.
Organizada pelos movimentos Legislação e Vida, de São Paulo, e Pró-Vida e Família, de Brasília, a vigília terá início às 18h, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Além de orações, a ocasião contará com apresentações artísticas gratuitas do cantor Nael di Freitas e da cantora Elba Ramalho que, além de cantarem seus sucessos, conduzirão momentos de oração com o terço dos nascituros, que apresenta em cada conta representações de bebês no ventre de suas mães.
“Contamos com o apoio do arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha e nossa inspiração é o exemplo do próprio Papa Bento XVI que, em 2010, começou a fazer vigílias no período do advento por toda vida nascente e pediu que toda Igreja também fizesse!”, conta o padre Pedro Stepien, da diocese de Luziânia (GO), membro do Movimento Pró-Vida e Família e responsável por uma casa de apoio a gestantes em sua diocese.
De acordo com padre Stepien, a ADPF-54 é uma estrategia sofisticada para legalizar o aborto no Brasil. “Depois serão as crianças com má formação, até chegar ao ponto que o aborto seja um 'direito humano', um verdadeiro absurdo. Pela liberdade de expressão e pela liberdade religiosa vamos nos manifestar, não podemos ficar omissos”, afirmou.
Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012, 11h28
CNBB reafirma posição da Igreja sobre aborto
Helen Bernardes
CN Notícias
Em entrevista coletiva, em Brasília, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reafirmou na quinta-feira, 16, a posição da Igreja Católica sobre o aborto.
Os bispos também falaram sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu plenos poderes ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Veja na reportagem
Os bispos também falaram sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu plenos poderes ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Veja na reportagem
A CNBB enviou uma carta pessoal à presidente Dilma Rousseff reafirmando a posição da Igreja sobre o aborto.
O assunto entrou em destaque com a posse da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que já manifestou ser a favor do aborto.
O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, ponderou que a escolha de ministros é responsabilidade do governo e lembrou que a ministra explicou estar defendendo uma posição pessoal e não de governo.
Para ele, a Igreja não defende ideologias e sim a vida. "Nós não entendemos que isso seja uma ideologia, nós entendemos que isso seja o preceito do Evangelho e nós olhamos para a bondade de Deus que teve a delicadeza de também se fazer um de nós, de se fazer também criança. E por isso que nós, olhando para Jesus, a delicadeza de Deus para conosco, nós sempre vamos defender a vida em todos os sentidos, desde a concepção até seu declínio", afirmou Dom Leonardo.
Os bispos também comentaram a decisão do STF que deu o direito ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juizes e servidores.
Para a CNBB, garantir os poderes do CNJ significa uma vitória para o Brasil e principalmente para o judiciário.
"O supremo sinalizou o caminho da justiça. Isso significa que ninguém está isento do estado de direito. E, com isso, o supremo deu uma confiança muito grande aos brasileiros e às brasileiras em torno do futuro", destacou o secretário-geral da CNBB.
Dom Damasceno disse que este pode ser um passo para a decisão favorável sobre a Ficha Limpa. A Igreja participou ativamente do recolhimento de assinaturas para que a lei chegasse ao congresso.
"Sem dúvida nenhuma é uma forma de aperfeiçoar, digamos assim, o nosso Sistema Eleitoral. Não vou dizer que é a única solução, mas é uma forma de aperfeiçoar o Sistema Eleitoral e termos, cada vez mais, candidatos aos cargos públicos, tanto do legislativo como do executivo, cada vez mais idôneos", ressaltou.
O assunto entrou em destaque com a posse da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que já manifestou ser a favor do aborto.
O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, ponderou que a escolha de ministros é responsabilidade do governo e lembrou que a ministra explicou estar defendendo uma posição pessoal e não de governo.
Para ele, a Igreja não defende ideologias e sim a vida. "Nós não entendemos que isso seja uma ideologia, nós entendemos que isso seja o preceito do Evangelho e nós olhamos para a bondade de Deus que teve a delicadeza de também se fazer um de nós, de se fazer também criança. E por isso que nós, olhando para Jesus, a delicadeza de Deus para conosco, nós sempre vamos defender a vida em todos os sentidos, desde a concepção até seu declínio", afirmou Dom Leonardo.
Os bispos também comentaram a decisão do STF que deu o direito ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juizes e servidores.
Para a CNBB, garantir os poderes do CNJ significa uma vitória para o Brasil e principalmente para o judiciário.
"O supremo sinalizou o caminho da justiça. Isso significa que ninguém está isento do estado de direito. E, com isso, o supremo deu uma confiança muito grande aos brasileiros e às brasileiras em torno do futuro", destacou o secretário-geral da CNBB.
Dom Damasceno disse que este pode ser um passo para a decisão favorável sobre a Ficha Limpa. A Igreja participou ativamente do recolhimento de assinaturas para que a lei chegasse ao congresso.
"Sem dúvida nenhuma é uma forma de aperfeiçoar, digamos assim, o nosso Sistema Eleitoral. Não vou dizer que é a única solução, mas é uma forma de aperfeiçoar o Sistema Eleitoral e termos, cada vez mais, candidatos aos cargos públicos, tanto do legislativo como do executivo, cada vez mais idôneos", ressaltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário ou testemunho