segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

19/02/2012


Primeira leitura (Isaías 43,18-19.21-22.24b-25)

Domingo, 19 de Fevereiro de 2012
7º Domingo Comum

Leitura do Livro do profeta Isaías:

Assim fala o Senhor: 18“Não relembreis coisas passadas, não olheis para os fatos antigos. 19Eis que eu farei coisas novas, e que já estão surgindo: acaso não as reconheceis? Pois abrirei uma estrada no deserto e farei correr rios na terra seca.
21Este povo, eu o criei para mim e ele cantará meus louvores. 22Mas tu, Jacó, não me invocaste, e tu, Israel, de mim te fatigaste.
24bCom teus pecados, trataste-me como servo, cansando-me com tuas maldades. 25Sou eu, eu mesmo, que cancelo tuas culpas por minha causa e já não me lembrarei de teus pecados”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda leitura (2º Coríntios 1,18-22)

Domingo, 19 de Fevereiro de 2012
7º Domingo Comum

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: 

Irmãos: 18Eu vos asseguro, pela fidelidade de Deus: O ensinamento que vos transmitimos não é “sim-e-não”.
19Pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós — a saber: eu, Silvano e Timóteo — pregamos entre vós, nunca foi “sim-e-não”, mas somente “sim”.
20Com efeito, é nele que todas as promessas de Deus têm o seu “sim” garantido. Por isso, também, é por ele que dizemos “amém” a Deus, para a sua glória.
21É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Deus que nos ungiu. 22Foi ele que nos marcou com o seu selo e nos adiantou como sinal o Espírito derramado em nossos corações.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 40)

Domingo, 19 de Fevereiro de 2012
7º Domingo Comum

— Curai-me, Senhor, pois pequei contra vós!
— Curai-me, Senhor, pois pequei contra vós!

— Feliz de quem pensa no pobre e no fraco:/ o Senhor o liberta no dia do mal!/ O Senhor vai guardá-lo e salvar sua vida,/ o Senhor vai torná-lo feliz sobre a terra,/ e não vai entregá-lo à mercê do inimigo.
— Deus irá ampará-lo em seu leito de dor,/ e lhe vai transformar a doença em vigor./ Eu digo: “Meu Deus, tende pena de mim,/ curai-me, Senhor, pois pequei contra vós!”
— Vós, porém, me havereis de guardar são e salvo/ e me pôr para sempre na vossa presença./ Bendito o Senhor, que é Deus de Israel,/ desde sempre, agora e sempre. Amém! 

Evangelho (Marcos 2,1-12)

Domingo, 19 de Fevereiro de 2012
7º Domingo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa.
2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra.
3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado.
5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”.
6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações:7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando; ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”.
8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando em seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda?’
10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, — disse ao paralítico: — 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama e vai para tua casa!”
12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

A fé supera tudo e vence barreiras

Postado por: homilia

fevereiro 19th, 2012

O centro da cura, narrada neste Evangelho do sétimo domingo do Tempo Comum, é novamente a cidade de Cafarnaum. A cura ocorre dentro de uma casa, no interior de um lar, lugar de paz, alegria, perdão, amor e vida. Jesus, ciente disso, começa a anunciar os valores que estão contidos no conceito “casa”, ou seja, lar, que também pode significar família. Aliás, eles são o conteúdo de Sua mensagem salvífica. E porque a Sua palavra cura, transforma, liberta e salva, muita gente se reúne à Sua volta.
Feliz ou infelizmente, o público é diversificado. Existem aqueles que procuram Cristo como “meros espectadores”, ou seja, vão para se divertir, passar o tempo. Uns vão por curiosidade; outros, porque seguem o movimento dos demais. Alguns O procuram a fim de encontrar motivos para acusá-Lo de blasfemia e entregá-Lo à morte. Porém, há também os que O procuram e veem em Jesus Nazareno a solução de todos os seus problemas e, como se não bastasse, Aquele que pode perdoar os pecados dos homens como o Salvador do mundo.
Independente dos motivos, Jesus simplesmente os recebe com humildade e simplicidade para lhes revelar as realidades do Reino de Deus. O que é o Reino de Deus para Jesus, senão o momento no qual todos são incluídos, com suas diferenças, em um só rebanho? O Messias fala de um Reino onde não há grandes nem pequenos, nem sábios nem ignorantes; ao contrário, todos ensinam e todos aprendem. Nesse lugar, o diálogo é possível, pois a razão fala mais alto do que a força. No Reino de Deus, todos são um só n’Ele e por Ele. Todos saboreiam a beleza da vida!
É nesse ambiente que surgem os amigos do pobre paralítico. Eles, pelo simples fato de serem amigos de um doente, já mostravam que não se viam melhores ou piores do que ele. Dentre tantos obstáculos do seu dia a dia, depararam-se com um maior do que poderiam imaginar: uma enorme multidão que não lhes dava espaço para fazer chegar o paralítico diante de Jesus. Apenas o levaram movidos pela fé. Graças a ela e só por ela, conseguiram encontrar uma solução para a doença do amigo.
A fé supera tudo. E a fé em Jesus faz da pessoa mais do que uma vencedora, pois, como vimos, os amigos perseverantes, confiantes e esperançosos lutaram até o fim para levar o paralítico até o Senhor. E o “fim” foi fazer um buraco no telhado e, por ali, descer o doente.
Graças à ousadia daqueles homens, o local em que não havia lugar para os excluídos tornou-se espaço de cura e libertação de todos os pecados. É assim que Deus vem ao encontro daqueles que n’Ele esperam e confiam. Os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mudos falam, os coxos andam, a Boa Nova é anunciada aos pobres. Isso significa dizer que os céus se abrem para acolher todos aqueles que, renunciando à vida de pecado, se entregam a Deus.
Nesta luta, é fundamental não desistir, mas lutar até o fim. Assim como aqueles amigos do paralítico, pois acreditaram que Cristo era diferente, porque a Sua mensagem era diversa dos demais mestres da Lei e fariseus. Portanto, aquele “pobre paralítico” tinha de ouvi-la.
A partir disso, quero fazer um convite a você. Vamos nos empenhar para que os doentes da nossa família, da sociedade e de nosso país ouçam esse Jesus, cuja mensagem é a Boa Nova da Salvação. Corramos o risco, visto que a única saída para que os nossos sejam atendidos é o “buraco no teto”. Vamos e subamos a esse Jesus que é inigualável. Essa é a atitude de fé de quem entende que Ele é único.
Saiba que a fé capaz de despertar a admiração de Jesus Cristo não está no milagre da cura, mas no milagre do Reino, pois, por meio dele podemos nos aproximar, com ousadia e sem intermediários, da presença de Deus. A fé que causa espanto em Cristo é daqueles que entendem que a mensagem do Reino é inigualável, pois quebra todas as barreiras. A fé que move a mão de Jesus é de que, no Reino, todos somos realmente “o próximo do outro” e, portanto, nos preocupamos uns com os outros.
Ao nos preocuparmos com o bem-estar do próximo, também Cristo nos dá o necessário, pois “é dando que se recebe, é amando que se é amado, é perdoando que se é perdoando, é morrendo que se ressuscita para a vida eterna”, nos ensina São Francisco de Assis.
Por mais que, naquele momento, os amigos desejassem ver o paralítico curado, a fé deles já os havia curado, pois entenderam a importância da mensagem do Reino.
Nessas condições não há mais pecados, pois estes foram perdoados. E somente aquele paralítico podia entender a profundidade da afirmação de Jesus em sua vida. Se ele entendeu que, em Cristo, nada mais o separava de Deus, então ele foi alvo do perdão do Pai, pois ninguém se aproxima d’Ele com tamanha fé se antes o próprio Deus não o tiver perdoado.
Fazer o paralítico andar foi um sinal não para esse homem enfermo, mas para mim e para você que ainda não enxergamos a realidade do Reino. A cura física desse homem é a representação terrena, carnal e física daquilo que Deus – por meio da Sua Palavra – pode fazer em mim e em você todas as vezes que, abrindo o coração, O acolhemos com fé, esperança e confiança.
Padre Bantu Mendonça

São Conrado

19 de Fevereiro

São ConradoO santo de hoje viveu em Placência, na Itália, lugar onde casou-se também. Um homem de muitos bens, dado aos divertimentos e à caça. Numa ocasião de caçada, acidentalmente provocou um incêndio, prejudicando a muitas pessoas.

Ele então fugiu, e a polícia prendeu um inocente, que não sabendo se defender, estava prestes a ser condenado e executado.

Quando Conrado soube disso, se apresentou como responsável pelo incêndio e se propôs a vender todos os bens para reconstruir tudo o que o incêndio destruiu.

A partir daí, ele e sua esposa começaram a fazer uma caminhada séria e profunda no Cristianismo, buscando a vontade de Deus.

No discernimento dessa vontade, o casal fez o 'voto josefino'. Ambos se consagraram a Deus para viverem o celibato. Ela foi para um convento e ele retirou-se para um alto monte vivendo por quarenta anos como um eremita. Na oração e na intimidade com Deus, se ofertou a muitos. A muitos que hoje causam prejuízos para si e para os outros.

São Conrado, rogai por nós!

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